Lixões e Aterros Sanitários

       Os lixões são depósitos a céu aberto. Não fornecem nenhum tipo de tratamento para o lixo. Já nos aterros sanitários o lixo proveniente de residências e indústrias é depositado em solos, que foram impermeabilizados, o que inclui a preparação com o nivelamento de terra e com a selagem da base com argila e mantas de PVC. Os aterros sanitários também tem um sistema de drenagem para o chorume ( líquido preto e tóxico resultante da decomposição do lixo ). A quantidade de lixões no Brasil chegam a 3.000. Já os aterros sanitários em condições legais de funcionamento chegam a 1.700. Não há tantos aterros sanitários em todo o país pelo fato do alto custo de manutenção dos mesmos. As consequências ambientais provocados pelo chorume é porque esse líquido penetra pela terra com substâncias contaminantes para o solo e o lençol freático. Nos lixões os resíduos ficam expostos sem nenhum procedimento que evite suas consequências socioambientais negativas. O que pode ser feito para acabar com os lixões é o uso da reciclagem e dos aterros sanitários

       Muitas vezes não sabemos para onde vai a quantidade de lixo que produzimos, por esta mesma razão, vários erros são cometidos na hora da reciclagem. É muito importante estarmos cientes de que nossa pequena parte de separar o orgânico do seco, faz uma grande diferença. Em Porto Alegre são produzidas 2,2 mil toneladas de lixo por dia, e a prefeitura gasta mais de 90 mil reais por dia para transportar esse lixo até seu devido aterro.


 

        Para termos ideia, em 1997, o DMLU iniciou a operação no Aterro Sanitário da Extrema. A obra, referência na América Latina, foi o primeiro aterro no Estado a ser licenciado pelo órgão ambiental. Situado na rua Luiz Corrêa da Silva, 4.501 (antiga Estrada do Espigão), no bairro Lami, Porto Alegre, o Extrema esgotou sua capacidade em 31 de dezembro de 2002, tendo recebido 824 mil toneladas de resíduos sólidos.

       Hoje, os resíduos sólidos domiciliares de Porto Alegre passam pela Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro e de lá são transportados para a Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos, aterro sanitário privado, no km 181 da BR-290, no município de Minas do Leão, distante 105km de Porto Alegre.

Ela só quer paz - Projota

Ela é um filme de ação com vários finais

Ela é política aplicada em conversas banais

Se ela tiver muito afim seja perspicaz

Ela nunca vai deixar claro, então entenda sinais

É o paraíso, suas curvas são cartões postais

Não tem juízo ou se já teve, hoje não tem mais

Ela é o barco mais bolado que aportou no seu cais

As outras falam, falam, ela chega e faz

Ela não cansa, não cansa, não cansa jamais

Ela dança, dança, dança demais

Ela já acreditou no amor, mas não sabe mais

Ela é um disco do Nirvana de vinte anos atrás

Não quer cinco minutos no seu banco de trás

Só quer um jeans rasgado e uns quarenta reais

Ela é uma letra do Caetano com flow do Racionais

Hoje pode até chover porque ela só quer paz

Hoje ela só quer paz

Hoje ela só quer paz

Hoje ela só quer

Notícias boas pra se ler nos jornais

Amores reais, amizades leais

Ela entende de flores, ama os animais

Coisas simples pra ela são as coisas principais

Sem cantada, ela prefere os originais

Conheceu caras legais, mas nunca sensacionais

Ela não é as suas nega, rapaz

Pagar bebida é fácil, difícil é apresentar pros pais

Ela vai te enlouquecer pra ver do que é capaz

Vai fazer você sentir inveja de outros casais

E você vai ver que as outras eram todas iguais

Vai querer comprar um sítio lá em Minas Gerais

Essa mina é uma daquelas fenomenais

Vitamina, é proteína e sais minerais

Ela é a vida após a vida

Despedida pros seus dias mais normais

Pra que mais?

Música feita por nós a partir da música acima

Os resíduos vindos de diversos lugares

 Indústrias, hospitais, residências e bares

Vão para o lixão, aterros controlados

Ou, se tivermos sorte, aterros sanitários

Mais da metade vão para o pior lugar

Lá no lixão, sem procedimentos para evitar

A contaminação do solo, da água e do ar

E há ainda catadores que vão se adoentar

E o lixo aumenta, aumenta, aumenta demais

E a situação- ão se agrava ainda mais

Como se já não bastassem os problemas ambientais

Ainda afeta as comunidades locais

O aterro sanitário é mais eficaz

Mas o lixão permanece e com todo gás

Isso precisa ser mudado logo mais

Por que pro futuro ser bom, com lixões nunca mais

Com lixões nunca mais

Com lixões nunca mais

Com lixões nunca mais

 

Notícias tristes que se lê no jornal

Catador de lixo, ele vive mal

Trabalha no lixão, o que é prejudicial

Ele é discriminado, mas é essencial

Ele recicla e é bom pro mundo ambiental

Mesmo assim é excluído, isso já o é normal

Criança ou adulto na sujeira fatal

Ele vive do lixo que achamos banal

O lixão vai te adoecer pela sujeira que faz

Vai fazer você sentir falta dos aterros atuais

E você vai perceber que eles não são iguais

Vai querer a construção de novos aterros locais

Aterros sanitários são os fenomenais

Chorume e biogás já não são problema mais

Salva vida após vida

Despedida pros dias mais enfermais

Pra que mais?

Fontes: http://www.portoalegre.rs.gov.br