domingo, 30 de outubro de 2016

Biocombustíveis: a energia do futuro

Parece ironia que a postagem dessa semana seja um apelo, um alerta a toda a população brasileira, enquanto que a postagem anterior do blog fora um alívio, uma esperança de que agora o mundo pudesse encontrar na união dos povos e nações, juntos, por um objetivo, um acordo, acima de  qualquer guerra, economia, poder ou interesse, o caminho para uma política comum global centrada na preservação do meio em que vivemos e de toda a vida na Terra, que é constantemente ameaçada pelo egoísmo humano e sua sede pelo poder. 
O conceito de mundo sustentável e movido a energias renováveis e não poluentes ainda é muito idealizado está muito distante da realidade em que vivemos. Os países do globo,
enxergam na economia a única forma de o país evoluir e se destacar entre os demais. Porém acompanhando o crescimento econômico está a falta de preocupação em aderir a medidas mais sustentáveis e benéficas ao meio ambiente, preferindo recursos mais baratos e que acentuam a destruição lenta e gradual do nosso planeta. 
Enquanto o homem não perceber que o "dinheiro não pode ser feito sem a árvore" (ou seja, todas as suas conquistas, todo o seu prestígio e toda a sua riqueza não seriam possíveis sem a exploração ou consequente deterioração dos recursos naturais assim como deixarão de existir quando a fonte de todo esse poder, ou seja, esses recursos, não mais existirem) estará aos poucos traçando seu destino, sem perceber que este pode ser fatal e nem um pouco agradável. 
A utilização de combustíveis fósseis para a produção de energia  é hoje a maior responsável pelo efeito estufa e aquecimento global e suas consequências no planeta. A poluição é gerada principalmente pela queima desses combustíveis como carvão mineral e derivados do petróleo. 
Apesar disso, em tempos de crise foi aprovado recentemente pelo  Congresso Nacional um programa de incentivo a usinas termelétricas a carvão, por serem mais baratas. A medida está presente em uma das mais de trinta emendas da MP 735. Agora deve passar pela aprovação do presidente Michel Temer antes de entrar em vigor. 
De acordo com o Artigo 20 da MP, as novas usinas térmicas devem entrar em operação entre 2023 e 2027 e o programa de incentivo deve garantir o nível de produção de carvão mineral para atender 100% da demanda das termelétricas.
"Neste momento, em que o mundo todo parece se encaminhar para um futuro de baixas emissões, o Brasil corre o risco de dar um passo atrás, investindo no setor mais poluente do planeta."
Organizações da sociedade civil como WWF-Brasil, Greenpeace e IEMA, querem entregar aos senadores uma carta pedindo a supressão do artigo 20 da Medida Provisória.
Fique atento ao que você pode fazer para impedir que esse artigo não seja suspenso na internet e redes sociais. 
Um futuro melhor só depende de um caminho: compromisso com o meio ambiente. E isto só vai ser possível com o investimento  em fontes de energia renováveis e limpas como éolica, solar e também biocombustíveis, que poluem muito menos o planeta!!! 


Além de substituírem os combustíveis fósseis, muito poluentes; os biocombustíveis não emitem gases causadores do efeito de estufa, os principais responsáveis pelo aquecimento global. Apesar disso, ainda há dúvidas se os biocombustíveis seriam uma solução adequada. Além de sua produção consumir muita energia, é necessária a utilização de culturas intensivas. Dessa forma, para que eles sejam produzidos, regiões antes cobertas por vegetação tem que ser desmatadas para as plantações, que exigem uma elevada quantidade de água para a irrigação e causam a perda da biodiversidade que existia no local.
O CO2 liberado na atmosfera proveniente dos biocombustíveis são reutilizados na fotossíntese que as plantas fazem. Ou seja, é um equilíbrio que acontece, pois a plantação de vegetais e plantas que serão utilizadas na produção dos biocombustíveis, acaba reabsorvendo o CO2 que a queima deles fazem. Já nos combustíveis fósseis não acontece isso pelo fato de que o petróleo é tirado do solo e não tem jeito de consumir de volta o CO2 liberado. Portanto, os biocombustíveis são mais ecologicamente corretos, mas não totalmente limpos.

Os principais biocombustíveis líquidos utilizados no Brasil são o etanol (extraído de cana-de-açúcar e utilizados nos veículos leves) e o biodiesel (produzido a partir de óleos vegetais ou gorduras animais, utilizados principalmente em ônibus e caminhões).


Etanol

Atualmente, o etanol brasileiro representa a melhor opção para a produção sustentável de biocombustíveis em larga escala no mundo. Em relação ao meio ambiente, o etanol reduz as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 90% e a poluição atmosférica nos centros urbanos. Além disso, a produção tem baixo consumo de fertilizantes e defensivos e apresenta níveis relativamente baixos de perdas do solo. Com a criação do programa ProÁlcool, em 1975, o Brasil estabeleceu definitivamente a indústria do etanol combustível. Este é um do programas mais bem-sucedidos de substituição de combustíveis derivados do petróleo do mundo.


Biodiesel

O biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis como óleos vegetais e gorduras animais. Estimulados por um catalisador, eles reagem quimicamente com álcool. Esse biocombustível substitui total ou parcialmente o diesel de petróleo em motores de caminhões, tratores, automóveis e motores de máquinas que geram energia.

Desde o lançamento do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em dezembro de 2004, até o fim de 2011, o Brasil deixou de importar 7,9 bilhões de litros de diesel, o equivalente a um ganho de cerca de US$ 5,2 bilhões na balança comercial brasileira.

O etanol por ser obtido de vegetais, é considerado um combustível renovável, ou seja, não se esgota. É também um combustível sustentável, pois grande parte do gás carbônico lançado na atmosfera em sua produção é absorvido pela própria cana-de-açúcar durante a fotossíntese. Além disso, ele lança menos gases poluentes em comparação com os combustíveis derivados do petróleo, o que o torna um dos mais viáveis ecologicamente. O biodiesel é sim uma alternativa sustentável, porém tem que ser produzido com consciência e com cuidado para que suas desvantagens não ganhem proporções maiores que suas vantagens e este não se torne mais um agressor ao meio ambiente. A produção do biodiesel resulta entre 5% e 10% de glicerina, que quando queimada gera a acroleína que é suspeita de ser cancerígena. Não devemos esquecer também que apesar de  emitir menos CO2 que as alternativas de combustível, o biodiesel ainda libera CO2, e gasta energia para sua produção com a necessidade de adubos, motores e máquinas para o tratamento das plantações.
Podemos concluir então que, apesar do biocombustível depender, por exemplo, da plantação, o que pode acarretar no desmatamento e desnutrição do solo, ainda é uma fonte de energia sustentável. O etanol pode e substitui o petróleo e outras fontes muito poluentes, de maneira que a balança sustentável acaba por pender para o lado do biocombustível, porém enquanto o homem não parar de visar apenas o capital e se esquecer das condições do planeta o mundo vai continuar como uma bomba relógio, em que o tempo é acelerado pela poluição.

domingo, 18 de setembro de 2016

Conferência Mundial do Clima e suas consequências no mundo



Nesta postagem da semana, iremos falar e apresentar entrevistas que têm como o principal assunto as consequências biológicas do efeito estufa e o acordo feito na Conferência de Paris, onde a China e os EUA, dois dos maiores produtores de poluição no mundo, assinaram um acordo de diminuição de seus gases poluentes.
A ideia é que a partir de 2020, as emissões dos gases sejam diminuídas fazendo com que o aumento da temperatura global fique em torno de 2 graus centígrados. Outra coisa que é buscada é o equilíbrio entre o que é lançado e o quanto é retirado da atmosfera. 



Então, entrevistamos dois cidadãos: o professor de filosofia Celso Brum Silveira e a bióloga Maria Helena Albarus. Perguntamos questões que são coerentes em relação a este assunto e aqui estão as respostas dadas. 




Quais são as consequências do efeito estufa e o que pode causar nos ambientes naturais da Terra? 

Maria Helena: "Um dos graves efeitos é o super aquecimento da Terra. Em alguns locais, onde esse super aquecimento for maior, os animais que vivem nessa área podem sumir, fugir ou serem extintos. Um exemplo são os animais da calota polar, que com o aquecimento o gelo irá derreter. Além disso o aumento das marés podem fazer com que ocorram problemas em nichos ecológicos na beira das mesmas e consequentemente irá ocorrer uma grande mudança nessas partes ecológicas."



Qual é a importância que a Conferência Mundial do Clima terá para o meio ambiente?

Celso: "Considerando que existe uma certa oficialidade que conduz essa conferência, em termos mundiais ou ocidentais pelo menos, ela é fundamental. O problema da participação maior ou menor de comprometimento dos Estados Unidos ou da China é fundamental para definir exatamente as possibilidades que nos permitem alcançar ou não essa proposta. Os índices que são projetados de retenção dessa pressão de gases são muito altos em relação ao que se produz e as exigências de uma produção industrial muito competitiva e que tem na sua essência uma competição comercial. Ela não é exatamente uma produção de origem estatal, ela é uma produção de origem particular. Frear essa produção implica em estabelecer regras e leis que exijam das empresas esse tipo de qualificação. 

O problema me parece que está em ter um compromisso que na verdade não é lei, mas um compromisso político. Esse compromisso político está projetado para um período bastante extenso, mas que ele pode facilmente ser descumprido ou não encontrar uma exigência que lhe venha garantir a efetivação. E nesse sentido é um risco que é delicado. Tanto a China quanto os Estados Unidos vão depender um do outro para que eles se comprometam,  pois isso implica em muitas restrições para o mercado interno deles. E nessa competição e de todas as ordens que essas duas nações hoje  se envolvem são a liderança que pode pode motivar e exigir dos seus afiliados um compromisso maior ou menor. Eu sou de certa forma pessimista em relação a esses índices, eu não sou pessimista em relação a mobilização política que possa ser feito em torno disso. Mas eu não sou otimista em relação ao índice tão alto de 55% nem aos prazos que essa convenção solicita. No entanto, a entrada dessas duas nações é fundamental para que seja possível esse tipo de convenção. Muito pouco se conseguirá a respeito disso sem que as lideranças mundiais econômicas estejam presentes." 



Concluindo...
É revoltante pensar que durante toda a sua existência o ser humano nunca tenha se preocupado em combater os problemas ambientais gerados por si mesmo ou medir esforços para promover atitudes sustentáveis que não agridam o meio em que vive em compartilhamento com todos os seres da Terra. Que enquanto o homem vencia guerras construía impérios, ia aos poucos morrendo a natureza exuberante que a ele cerca e lhe fornece todo o  suprimento ou auxílio que se mostram cruciais em suas conquistas. Que por uma vida inteira de alienação, o homem tenha percebido seu erro somente em pleno século atual de ter deixado de lado o pilar que sustenta seus impérios. Pilar este que se pensava o contrário mas descobriu-se que é tão frágil e vulnerável quanto o próprio homem por si só. 

O acordo de Paris é o primeiro pacto universal de luta contra a mudança climática de cumprimento obrigatório e determina que seus 195 países signatários ajam para que a temperatura média do planeta sofra uma baixa elevação. 


Para alcançar todos os objetivos estabelecidos pelo acordo de Paris é necessário que haja um real comprometimento dos países envolvidos e que haja efetivação de soluções para a situação global com ações reais. 
Seria mentira se dissesse que os objetivos dessa conferência não são ambiciosos, mas são essenciais. 

Pontos importantes: 
- Países devem trabalhar para que aquecimento fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC, para que o planeta não se encaminhe para "um futuro sem volta de efeitos devastadores".
- Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano
- Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases-estufa necessária, nem metas para cada país. Praticamente todo acordo será voluntário, com metas nacionais. 
- Texto não determina quando emissões precisam parar de subir, mas a meta é de que isso ocorra em breve. 
- Acordo deve ser revisto a cada 5 anos para direcionar as metas de diminuição da temperatura e dar transparência às ações. 

O Acordo de Paris foi inédito no sentido de consenso global, em um acordo em que todos os países reconhecem que as emissões de gases do efeito estufa devem ser reduzidas para que em algum momento comecem a cair. Ao todo, 195 países membros da Convenção do Clima da ONU e a União Europeia ratificaram o documento.
Há uma crítica por parte dos cientistas para a ausência de metas específicas para longo prazo, mas o acordo não limita a possibilidade de que essas sejam estabelecidas mais tarde, com "a melhor ciência possível".
"As partes do acordo visam atingir um pico global nas emissões de gases de efeito estufa assim que possível, reconhecendo que o pico levará mais tempo para países em desenvolvimento", diz o texto.
O documento também convoca os países a "adotarem reduções rápidas a partir de então, de acordo com a melhor ciência disponível, de modo a atingir um equilíbrio entre as emissões antropogênicas por fontes [queima de combustíveis fósseis] e pela remoção por sorvedouros de gases de efeito estufa na segunda metade deste século."
Para obter apoio dos EUA ao acordo somente algumas estruturas seriam "legalmente vinculantes", ou seja, terão força de lei internacional como regulamentação da Convenção do Clima da ONU, assinada em 1992 no Rio de Janeiro. O cumprimento será voluntário para outros pontos. 
Essa foi a solução encontrada diante da constatação de que um acordo com metas obrigatórias de redução de emissões dificilmente seria aprovado pelo Senado dos EUA, com maioria republicana e fortes opositores. 
O presidente francês François Hollande que foi o primeiro a assinar o acordo, cobrou que os demais países da União Europeia (UE) dessem o "exemplo" e cumprissem as ratificações ao longo de 2016.
São necessárias duas etapas: a assinatura (aberta até abril de 2017) e a ratificação em função das regras nacionais (votação pelo parlamento, decreto, etc.). Para que o acordo de Paris entre em vigor formalmente, precisa ser ratificado por 55 países que representem 55% das emissões mundiais de gases de efeito estufa.
Já ratificaram o acordo países responsáveis por 39% dessas emissões, entre eles Brasil, China e Estados Unidos.
O presidente Michel Temer assinou, nesta segunda-feira (12), no Palácio do Planalto, a ratificação do Acordo de Paris. A meta é fortalecer a reação global em relação à ameaça do aumento da temperatura no planeta e reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos das mudanças climáticas. No discurso, Temer ressaltou que a preservação do meio ambiente é uma política de Estado. "O meio ambiente não é uma questão de governo e sim de Estado. É uma obrigação dos governos. É um imperativo colocado pela soberania popular quando se construiu o Estado brasileiro". 
Objetivos: 
O Brasil se comprometeu a diminuir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, e em 43% até 2030, em relação às emissões de 2005. É esperado que isso seja alcançado com a mudança na matriz energética brasileira, que passaria a ter 45% de energias renováveis e aumento de 18% de bioenergias até 2030, além do reflorestamento de 12 milhões de hectares de florestas.
As emissões registradas em 2014 se aproximam das de 1990, permitindo avaliar de forma positiva a implementação das ações de mitigação para diferentes setores, em especial, para o de Mudança do Uso da Terra e Floresta.

Mesmo que o Brasil tenha ratificado o acordo, há muito a ser feito e muitos países ainda não o ratificaram. Cientistas ao redor do mundo alertam: 
O recado está dado: o futuro do planeta está em nossas mãos. A energia do futuro é limpa e renovável! As mudanças na emissão de gases propostas pelos países ainda não é suficiente, e são basicamente voluntárias, ou seja, a decisão cabe a cada país, assim como o

financiamento para os menos desenvolvidos, o que poderá ser um desastre se o comprometimento dos países com o acordo não persistir, podendo chegar a 2030 com trajetória de 3 graus celsius.
Será que os demais países irão ratificar o acordo e cumprir com a sua parte? 
Vamos acompanhar as notícias e torcer para que isso aconteça...

domingo, 7 de agosto de 2016

Fome no mundo

           A falta de comida no mundo se dá a partir da má distribuição de alimentos. Não é pela falta de plantações... É porque os países que recebem uma quantidade maior de comida do que deveriam, como os EUA,são os responsáveis por essa injustiça. Enquanto alguns países consomem quase que o triplo do que deveriam consumir ( Para alcançar os EUA precisaríamos de 4,5 planetas), alguns não consomem nem a metade. Isso é um fato a se refletir, afinal nem todos têm um prato de comida por dia! Podemos também comentar o desperdício que isso produz. Mais de 222 milhões de toneladas de comida são desperdiçadas por ano nos países desenvolvidos, quase o suficiente para alimentar toda a África subsaariana, que necessita de 230 milhões de toneladas. Toda essa desigualdade presente no nosso mundo também está ligada aos problemas ambientais.
          A superexploração dos aquíferos está prejudicando o meio ambiente, porque as taxas de retirada das águas estão sendo maiores do que as que os aquíferos conseguem repor. A contaminação deles também está muito grande, vários poços estão sendo contaminados pelos esgotos ou até pelo lixo que vem de aterros sanitários e isso deixa a água que vem até nós contaminada, causando doenças e outras coisas. O uso excessivo das terras para agropecuária, além de prejudicar o solo com pesticidas e outros agrotóxicos, acaba com a fauna que antes estava lá. Florestas sendo desmatadas, ajudando no aquecimento global, com sua grande biodiversidade, e animais sendo extintos. O aquecimento global, que já mudou o mundo fazendo com que cada ano as estações fiquem mais extremas, invernos rigorosos e verões muito quentes. Não vamos fechar nossos olhos para tudo que está acontecendo.
Reescrita da música: Bum Bum Granada- mc zack e jerry

 Muita gente tomba
Tomba tomba sem comida por aqui
Muita gente desperdiça
Tudo tudo de alimento lá

hoje eu to comilão
comendo vários cachorro-quente
é tudo que o pobre sempre quis
pra não ficar doente

os mano tá com fome
e as mina esfomeada

Sai fome
Fome, fome, fome, fome, fome
Sai fome
Fome, fome, fome, fome, fome

Beleza, tá querendo comer
Só que ninguém distribui nada
A fome é cada vez maior
E a comida muito escassa

Melhor dar comida para ela
Porque a fome é braba

Sai fome
Fome, fome, fome, fome, fome
Sai fome
Fome, fome, fome, fome, fome

Sai fome
Fome, fome, fome, fome, fome
Sai fome
Fome, fome, fome, fome, fome


Repete 2x



           Para concluir, fica nítido que no mundo que  a produção de alimentos é suficiente para que ninguém passasse fome, para que crianças de 7 anos não morressem de desnutrição. É fato que o desperdício daqueles que esbanjam nutrição e não tem nem mesmo  noção que a fome é uma das causas da condição de muitos desnutridos nos dias de hoje, além da má distribuição. Países que são grandes exportadores de alimentos têm cidadãos sem a dignidade de ter um prato de comida. O porquê disso? Lucro. Vivemos em uma sociedade onde a hipocrisia de conseguir lucro ultrapassa a importância das vidas. "Por que alimentar os famintos enquanto posso vender toneladas de alimentos para outras nações (onde essa comida também faltará nas mesas dos mais pobres e desperdiçada na casa de outros)", esse é o raciocínio dos grandes produtores agrícolas. A luta não deve ser o aumento da agricultura, a luta deverá ser a melhor distribuição da comida no mundo e o combate ao desperdício.


sexta-feira, 8 de julho de 2016

A Camada de Ozônio

Olá pessoal! Hoje iremos falar sobre uma noticia recente que chocou muitas pessoas. Segundo pesquisadores, um buraco da camada de ozônio diminuiu. Os cientistas afirmam que houve uma redução de tamanho semelhante ao do território da Índia! O fenômeno foi explicado pela eliminação progressiva de longo prazo dos produtos químicos que destroem a camada de ozônio. Isso mostra uma boa notícia para o meio ambiente, após quase 30 anos do Protocolo de Montreal, que proibiu a emissão de CFCs, principais destruidores da camada. Essa descoberta já é um grande passo, apesar da situação ainda ser crítica, e nós da esperança de que sendo sustentáveis podemos salvar o mundo. Iremos falar mais sobre a notícia através de uma letra da música Malandramente, do Mc nandinho.




Malandramente 

Um buraco diminuiu
Assim o meio ambiente 
Não mais poluiu 

Malandramente
fez cara de inocente
envolvida com a CFC tropa
começou a destruir

Malandramente
acabando com a camada
diz não dá em nada
nós sabe que não é assim

Aí camada!
Na hora de proteger o ozônio
Poluição não é um ato bondoso
Só há um jeito de previnir
Cuida dela aí
Cuida dela aí
Nois se vê por ai
Nois se vê por ai...

Apesar de termos recebido essa notícia esse mês, não podemos desconsiderar ou achar que a luta pela renovação da camada de ozônio e diminuição do aquecimento global acabou. Muito pelo contrário, ela está apenas começando. E é necessário continuarmos nessa luta, pois, se não, de nada adiantará esse avanço. Precisamos manter esse combate constante. Aqui algumas curiosidades e informações técnicas sobre o ocorrido que procuraremos transmitir de forma simples e clara:

Na atmosfera, a radiação ultravioleta (UV), contida na luz solar, quebra as moléculas de oxigênio (O2), e os átomos voltam a se unir em moléculas de ozônio (O3). Desse processo, se constitui uma camada em torno da Terra, que a protege contra esses mesmos raios ultravioleta.
A formação do ozônio se dá em duas etapas: primeiro o gás oxigênio (O2(g)) é decomposto pela radiação solar, depois os átomos de oxigênio livres reagem com o gás oxigênio, sob a ação da radiação ultravioleta (UV), formando o ozônio:
1ª etapa:  O2(g) → 2 O(g)
2ª etapa: O(g) + O2(g) → 1 O3(g)
A natureza preserva seu equilíbrio, também há perda natural de ozônio.  Os óxidos nitrogenados (NO e NO2) presentes na atmosfera acabam dissolvendo o ozônio. Ocorre, então, o processo inverso, a formação de O2.
A radiação UV também pode quebrar as moléculas de ozônio e formar novamente as  moléculas de oxigênio e átomos livres de oxigênio. Portanto, na estratosfera se estabelece o seguinte equilíbrio químico de formação e de decomposição do ozônio:
2 O2(g) ↔ 1 O3(g) + O(g)  ∆H = + 142,35 kJ/mol
Estava tudo bem até a humanidade começar a usar aerossóis, geladeiras e aparelhos de ar que emitissem na atmosfera os gases CFC (clorofluorcarbono). Esses geram um segundo processo, desta vez artificial, de perda de ozônio, dissolvendo as moléculas de O3 em ritmo acelerado, formando buracos na camada de ozônio. 
A substância passou a ser largamente empregado como gás refrigerante em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e propelentes de aerossol. 
A existência desses buracos é preocupante, pois a radiação não é absorvida chega ao solo, podendo provocar câncer de pele nas pessoas, devido à alteração do DNA das células pelos raios ultravioletas entre outros problemas, como o aumento do aquecimento global, que resulta em muitos danos ao meio ambiente. 

A principal causa desses buracos é a reação química dos CFCs com o ozônio. Estes CFCs estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas.

Além de ser muito nocivo e poder permanecer muitos anos na atmosfera, com um buraco aberto nela a humanidade fica exposta aos males do Sol sem filtro: câncer e muitas outras doenças. A agricultura, os recifes de coral, as populações de plâncton sofrem e morrem. Também altera ambientes, provoca distúrbios ecológicos, fustiga a resistência das espécies e ainda favorece o aquecimento global.
O Protocolo de Montreal sobre substâncias que fazem diminuir a camada de ozônio é um tratado internacional em que os países que aderiram comprometem-se a substituir tais substâncias. Entrou em vigor em 1989. 
Visava-se substituir até o fim de 2010 todo o CFC, que ainda é produzido, por outros compostos. Essa meta não foi atingida, mas dados do programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente indicam que ela não está muito longe de ser alcançada. O Brasil, por exemplo, entre 2000 e 2007 reduziu em 96,5% seu consumo do gás.
Vale lembrar que esse gás ainda é usado em produtos como: espuma, hairsprays, mata insetos, extintor de incêndio, inaladores.
O hidroclorofluorcarbono (HCFC), substituto para o CFC encontrado até então, não é lá grande coisa. Ele é bem menos nocivo à camada de ozônio, mas também provoca algum estrago. Pretende-se substituir por hidrofluorcarbono (HFC), que não tem cloro em sua composição e, assim, não ameaça nosso escudo natural. No Brasil a ideia é banir o HCFC até 2040. 
E mesmo assim, o buraco deve continuar aumentando, pois o CFC pode demorar até 50 anos para agir na atmosfera!!!



sexta-feira, 1 de julho de 2016

O que você vai fazer para mudar o mundo hoje?



O que você vai fazer para mudar o mundo hoje?



Na semana passada, tivemos a grande oportunidade de assistir ao TEDx Youth@Porto Alegre, que ocorreu no Colégio Anchieta. Esse evento contou com a presença de diversos palestrantes e duas atrações culturais, que tem por objetivo nos inspirar e fazer pensar no mundo a nossa volta com outros olhares. O título dessa postagem envolve uma pergunta apresentada no TEDx, e que nos faz pensar sobre como estando contribuindo para a construção de um mundo melhor. 





Duas palestrantes ganharam destaque para as greengirls, pelo perfil ecológico, sustentável e responsável. 

A primeira, Barbara Amorim, falou sobre seu projeto de reutilização de sacos de cimento para a produção de blocos ecológicos a serem utilizados na construção civil. Ela contou sobre sua experiência em participar nas feiras de ciências do seu estado, do Brasil e até de Londres! Segundo Barbara, além dos fins sustentáveis de um material que não teria nenhuma função depois de ter o cimento de dentro retirado,o projeto ajuda a conscientizar a sociedade sobre sustentabilidade.










Sofia Calderano, outra palestrante de destaque, falou sobre a importância do voluntariado e o impacto dessa ação na sociedade. Ela é voluntária na organização Teto, que busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas, ajudando na construção de casas em comunidades precárias.
Ambas, com seus respectivos projetos, tiveram o poder de inspirar as pessoas a serem mais ecológicas no dia a dia e mostrar que é possível ter atitudes que mudam o mundo.




Para mostrar um pouco mais sobre o que foi o TEDxYouth@PortoAlegre, preparamos um vídeo especial para vocês com algumas fotos do evento (vídeo abaixo).



Abaixo, temos depoimentos da opinião de algumas pessoas que presenciaram a palestra, incluindo um vídeo que a Bárbara Amorim mandou para nós contando um pouco da sua experiência como speaker (palestrante).


"A minha experiência como ouvinte do TEDx PoA foi maravilhosa! Todos os palestrantes me envolveram e conseguiram transmitir suas respectivas mensagens da melhor forma possível! As palestrantes envolvidas nas causas ambientais puderam me proporcionar visões que eu nunca tive, abrindo meus olhos para coisas que, provavelmente, passariam batido. De uma forma interativa, criativa e legal, pude me conscientizar e me inspirar para que dê hoje em diante eu também, não apenas faça a minha parte, como uma diferença que influenciará mais e mais pessoas. "

"Tive a experiência de participar como ouvinte do TEDx no Colégio Anchieta e achei o projeto muito interessante. Pelo que percebi os palestrantes tem como objetivo incentivar as pessoas a mudar o mundo com pequenos gestos. Depois de ter escutado cada palestrante falar sobre determinado assunto me fez pensar na possibilidade de ajudar em uma ONG por exemplo. Assim saberei que vou estar contribuindo com uma pequena atitude para melhorar o mundo. Almejo participar de mais eventos como esse, pois é uma experiência muito enriquecedora."

"A experiência do TEDx foi muito produtiva, pois foi como um "empurrão" para a realidade, me fez pensar mais no meio ambiente e me preocupar com ele. Eu participei do TEDx no Colégio Anchieta como ouvinte e adorei o projeto. Acho que o TEDx é um meio de um palestrante chamar a atenção das pessoas para determinado assunto e incentivá-las a fazer algo a respeito, a mudar o mundo com pequenas atitudes. Espero poder participar de mais eventos como este e ouvir mais ideias inspiradoras." 

Depoimento da Bárbara Amorim: Experiência TEDxYouth@PortoAlegre



Após ler todos esses depoimentos, podemos perceber como uma simples palestra pode mudar tanto o pensamento de alguém, a ponto de querer mudar suas próprias atitudes. O fato é que atualmente vivemos em um estilo de vida restrito, cada um em seu "mundinho", acomodados com essa realidade que estamos, satisfeitos com tudo, sem questionar nada. Mas o ser humano não evolui desta maneira. No dia da palestra, ouvimos a uma pergunta que inicialmente parecia comum "o que você faria para mudar o mundo hoje?". Um clichê não? "O que fazer para mudar o mundo?", nada demais. O que realmente me tocou nessa pergunta não foi a originalidade ou a criatividade, mas sim a forma como ela foi colocada. Em um dia normal de colégio: aula, lanche, mais um dia como qualquer outro, vivendo minha vida, encontrar as amigas. Mas perto dessa pergunta, parecia que isso era tão pequeno, nada disso importava, que não era nada. Provavelmente todos ficaram tocados com essa pergunta porque realmente não sabiam a resposta. Tão simples, comum, mas tão complexa. Já ouviram essa pergunta mas nunca levaram ela tão a sério. Mas ouvindo as palestrantes, os grandes exemplos de dedicação, persistência, criatividade, doação, confiança, com suas experiências reais e admiráveis, é provável que todos olharam com outros olhos para essa pergunta: o que REALMENTE quero fazer para mudar o mundo HOJE? E tenho certeza de que estes momentos de reflexão foram uma das melhores coisas que o TEDx poderia nos proporcionar.

Há tantas atitudes que estão ao nosso alcance. Atitudes tais que vão desde os mais simples gestos de compaixão e amor com a família e entes queridos, doar parte do seu tempo para ajudar algum desconhecido, se voluntariar e participar de ações coletivas para procurar melhorar e ajudar a sociedade em que vive, procurar desperdiçar, gastar menos e guardar mais, dinheiro, alimentos, bens materiais. Também reutilizar materiais recicláveis, doar roupas, materiais necessários para os mais necessitados. Plantar uma árvore, andar mais de bicicleta, juntar o lixo do chão. Ser gentil e educado, simpático e agradável, aproveitar todas as oportunidades que a vida lhe proporciona e agradecer muito por todas essas vantagens e benefícios que possuem.


Até atividades mais complexas, como por exemplo ingressar em uma ONG, um projeto comunitário, ao realizar seus próprios projetos para mudar o mundo, realizar palestras expor a sua opinião, se esforçar por uma causa ou até chegar na política.


Mas ninguém começa com algo como fundar uma ONG ou se tornar presidente. E não importa o tamanho de suas atitudes, nem que você comece com a menor de todas, mas aja, se esforce, lute por alguma causa, algo que você acredita, isso sim pode mudar o mundo. ❤


sexta-feira, 24 de junho de 2016

Mudanças Climáticas e Escassez de Água

Hoje nós iremos falar das mudanças climáticas e como elas interferem nos recursos hídricos do nosso planeta, causando a escassez de água. As mudanças climáticas, causadas principalmente pela poluição e pelo aquecimento global, são umas das principais causas da falta de água, junto com o crescimento populacional, o desperdício e a poluição das fontes naturais desse recurso. Além do aumento das mortes por sede, essa escassez gera graves problemas econômicos e políticos dos países. Em nações mais pobres, o acesso à água potável e saneamento básico é muito restrito, o que torna a situação dramática. Iremos explicar melhor esse assunto por meio de poesias, vídeos, textos e imagens.


      

Poesia: Água em extinção 


Hoje percebo que sinto falta 
De uma velha amiga que exalta 
Em suas formas e abundância 
Símbolo de beleza e grandeza 
Nesse mundo onde só se ressalta Egoísmo e frieza.

Precisamos cuidar dessa riqueza 
E proteger a diversa natureza 
De qualquer risco de acabar 
E não mais a podermos salvar.

Ela que nunca esteve ausente 
Desde o início da vida 
Que é tão importante para os seres vivos 
Agora extinguida;
Injustiça sem motivo vigente 
A uma amiga sempre presente.

Na escassez de água, um fim devemos devemos botar
Para ter uma vida melhorada
E para a sede, exterminar
Muitos problemas são causados pela diminuição de água
E, só são percebidos quando é tarde para mudar.

Em países pobres a situação é mais dramática 
A economia é prejudicada
O mundo pode sofrer uma crise hídrica drástica
Em São Paulo, a Cantareira necessita de providências a serem tomadas.

Algumas das consequências
das mudanças climáticas
são chuvas fortes, grandes secas
e ondas de calor ou frio intensas.

Com isso, a oferta de água no mundo
é afetada diretamente
mas segundo especialistas do IPCC 
o homem contribui intensamente.

O aquecimento global provoca 
muito calor, seca e inundação
e se nao tomarmos medidas para a redução 
a Terra, os homens e os animais
não mais restarão.
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Algo para acabar com  essa escassez
Tem que ser feito com uma vez
Que tal reaproveitar do esgoto ou irrigação  
Ou captar da chuva pra industrialização?

Para os com hábitos errados
Deve haver multa e punição
Têm muitos negócios condecorados
Que saem impunes da poluição. 

Não tem mais rio saudável
Vê como isso é inaceitável?
Despoluir essas fontes naturais
Só com tratamento e poluição jamais.


 É com muito pesar que, atualmente, falamos sobre a questão dos fenômenos climáticos e da representação da água no nosso país. O descuido com o patrimônio não apenas público, como da humanidade, conseguiu prejudicar diversas regiões do Brasil e ainda enquadraras dentro de um quadro de calamidade. Recentemente, o escândalo de São Paulo estourou, no início lia-se a matéria mais de uma vez. O Brasil sem água? A ficha demorou pra cair, e quando o fez, se deparou com mais lugares na mesma situação. Más gestões, corrupção, desvio de prioridades e verdadeira má fé em relação ao avisos antecedentes sobre o que poderia vir a acontecer foram alguns dos fatores que fizeram com que "O país da natureza e da água" levasse um baque. Juntamente a isso, nós tivemos acidentes de proporções gigantescas, tanto fisicamente como nas áreas afetadas. O desastre de Mariana mostra, de forma nítida, que a nossa pátria está completamente perdida. O rompimento de tal barragem gerou danos a literalmente tudo por onde passou, pessoas, solo, água, animais... É inevitável que haja poluição, mas tais processos, incluído também a poluição administrativa (corrupção) podem ser diminuídos a um nível mínimo, desde que todos façam a diferença que a si lhes cabe.

                                            

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Algumas ideias para economizar água seriam:

• Acoplar sua pia na descarga, assim a água que é utilizada para lavar as mãos acaba ficando armazenada na caixa e é reaproveitada na descarga.
• Deixar o balde embaixo do chuveiro enquanto deixa a água esquentar.
• Aproveitar a hora do banho para urinar. Apesar de parecer nojento 95% da urina é água e os 5% restantes são em especial ureia e sais. 
• Parar de usar mangueira para lavar áreas externas e o seu carro, opte pelo balde pois assim ao invés de você gastar 560 litros de água com a mangueira irá apenas usar 60 litros com o balde. 
• Não deixar por exemplo a água do macarrão e das verduras escorrer pela pia. Essa água pode ser reaproveitada, pois existe um reservatório para recolher água da cozinha e depois usar a mesma para regar plantas que de alguma maneira vão estar recebendo alguns nutrientes que vieram dos alimentos que foram cozidos naquela água.

  



Se possível postaremos um vídeo que mostra, de uma maneira diferente, sobre mudanças climáticas, com vários trechos de lugares que visitamos e seus climas únicos.